"Se quiser descobrir os segredos do Universo, pense em termos de energia, frequência e vibração."

(Nikola Tesla)

O corpo humano é formado por milhares de células, as quais estão unidas formando tecidos, órgãos e sistemas, mas se avaliarmos o corpo humano do ponto de vista de um físico, basicamente somos constituídos por átomos..

Os átomos, por sua vez, são constituídos por outros tipos de partículas subatómicas: neutrões, protões, electrões, entre outras. Normalmente os átomos têm o mesmo número de partículas positivas (protões) e negativas (electrões), mas but quando um átomo perde ou ganha electrões forma-se um ião.

Um ião com mais protões que electrões chama-se catião e um ião com mais electrões que protões chama-se anião, ou seja, os iões tanto podem ser positivos como negativos e são atraídos por iões de cargas opostas podendo formar ligações.

A nível celular o potencial de membrana plasmática é a diferença de potencial eléctrico ou voltagem entre o interior e exterior da membrana plasmática e o potencial de membrana é determinado pela distribuição desigual de iões entre o interior e o exterior da célula.

Todas as doenças crónicas e a maioria das doenças agudas têm a sua causa directa a nível celular, numa quebra de corrente eléctrica que é manifestada por uma diminuição do potencial da membrana celular, teoria defendida por cientistas como o Dr. Robert O. Becker e o Dr. Bjorn Nordenstrom (Chairman do Comité do Prémio Nobel). ​​

A saúde da célula pode ser determinada através de um simples parâmetro:

o potencial de membrana celular.

Numa célula saudável e jovem, este potencial tem valores entre -70 e -90mV e assegura o transporte através da membrana celular, a produção de energia a partir das mitocôndrias e a síntese proteica (Cheng et al., 1982; Mannheimer JS, 2005; Wolcott LE et al., 1969).

Com o avanço da idade e no curso de uma doença, este potencial eléctrico diminui para -40 ou -50mV - o chamado envelhecimento celular - e, da mesma forma, podem mesmo ocorrer dores, inflamações, edema ou isquémia ao diminuir até -15mV.
Este valor é o limiar no qual a célula sofre mutação cancerígena, o potencial encontra-se tão reduzido que esta, devido ao seu puro instinto de sobrevivência, se vai começar a multiplicar incontrolavelmente.

Todas as doenças ocupam uma posição nesta linha de perda de potencial eléctrico da membrana celular.

O papel do terapeuta é reverter este processo e devolver à célula o seu potencial saudável, idealmente maior do que -70mV.

No seu funcionamento normal, em trabalho, a célula sofre um processo de despolarização, atingindo, por exemplo, 10mV. Como consequência, dá-se a entrada de potássio para o meio intracelular até ao ponto de causar hiperpolarização para -90mV ou -110mV, havendo um reequilíbrio imediato para um intervalo de -90mV a -70mV.

No entanto, quando não existe um equilíbrio no conteúdo do meio extracelular, nomeadamente sais, minerais e aminoácidos, não é permitido à célula fazer a repolarização para valores correctos: o que representa o ponto de partida de muitos desequilíbrios que dão origem, em última instância, à doença.

Meio ácido vs. Meio alcalino

De acordo com este modelo, a principal causa é a acidificação do meio extracelular, o que significa que há poucos aniões no ambiente da célula e consequentemente o pH extracelular diminui.
Esta acidificação do meio e consequente desequilíbrio electrollítico está muitas vezes relacionado com a função renal.